quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SORRIR.

A luz do luar entrou pelo quarto,
meus olhos permaneceram inertes,
teus olhos melancólicos e tristes,
entristeceram a minha alma,
não consegui dormir em paz,
teu olhar na minha memória ficou,
é impossível adormecer,
sabendo que estás com dor no teu olhar.

A tua tristeza chegou até o meu ser,
não consigo ser feliz sem o teu sorriso,
sem a leveza da tua alma,
sem a beleza da tua essência,
sem o teu olhar de menino,
sem o teu jeito que me fascina,
neste teu lindo olhar,
envolvido de fantasia.

Hoje a poesia é triste,
falta a maior dose de beleza,
falta o teu olhar doce de menino,
que suaviza a minha alma,
traz a alegria ao meu ser,
me faz acreditar no amanhecer,
sentir a tua alma do meu lado,
meu lindo bem querer.

A poesia  está revestida de dor,
sinto a tua dor no teu olhar,
se pudesse estaria do teu lado,
daria para ti todo o meu amor,
cuidaria das tuas dores
como se minha fosse,
porque a tua faz parte de mim,
meu amado querubim.

Voltas a sorrir  meu amor,
espero o tempo que for,
para te contemplar sorrindo,
o sorriso do menino que me encantou,
que do meu silêncio resgatou,
mas a minha alma para sempre algemou,
o meu coração dominou,
hoje tua eu sou.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

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