sábado, 20 de outubro de 2012

NÃO TENTE.

Não tente descobrir o segredo da minha alma
ela já tem a sua canção, ela curou a minha dor
deixou o meu jardim com o seu perfume de flor
hoje eu sou poesia entre versos e rimas, eu sou amor.

Não tente corromper a minha alma,
nem desvendar o que não te pertence,
deixe o véu onde está,
o meu corpo não quer te amar.

Não abras um sorriso,
não tente imaginar o meu pensamento,
ele não te pertence,
para outro eu elevo-os.

Não imagines a minha alma,
não tente se aproximar de mim,
não sinto desejo por ti,
meu cheiro busca o do jasmim.

Não queiras o meu amor compreender,
é de salientar que nem eu o entendo,
apenas o respeito e aceito,
o que minha alma tatuou.

O meu desejo é feito de alma,
não é fácil conquistar,
porque a alma apenas necessita,
de outra alma para amar.

Busquei na vida decifrar,
este amor que no peito teima em queimar,
cheguei a conclusão,
houve conluio da minha alma e coração para salva-lo.

Então,
não tente o meu amor conquistar,
a minha alma entregou-o para outro homem,
aquele que ela deseja amar, o da canção que a curou.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

QUEM ME VÊ.

Quem me vê não enxerga além de mim
a uma canção que trouxe vida ao meu viver
a um olhar que nasceu em minha alma
deixou a minha dor enterrar o seu próprio padecer.

Quem olha o meu cabelo desmantelado,
o rosto sério sem maquiagem,
o salto alto, uma postura de doutora
não sabe o que escondo atrás de mim.

Quem me vê andando,
com a bolsa balançando,
não sabe que ando assim,
para ninar a minha alma.

Quem me vê sorrindo,
não sabe que o meu sorriso
esconde a dor que existia dentro de mim, 
um abismo que me consumia.

Quem me vê sentada sozinha,
não entende que o meu silêncio
é muito importante,
ele me protege de mim.

Quem me vê por fora,
não imagina a alma que possuo,
ela é tudo que tenho,
ela é o meu mundo.

Não amo dedo,
muito menos anel,
meu amor é interno,
eu amo alma.

Minha alma é o meu retrato,
da beleza que escondo do mundo,
ela é para quem merece,
guardo a como presente.

Não sou ausente,
mas me sinto presente,
não do lado de quem amo,
mas grudado em sua alma,

Quem me vê dançando e cantando,
não conhece a minha verdadeira canção,
ela é feita de flores plantada no mar  
sem ilusão e com desejo ardente de amar.

MÁRCIA MOLARINO - (Direitos Reservados).

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MEU ANJO LOBO.

A minha essência é forte,
minhas garras afiadas,
meu perfume é de loba,
minha alma de um  anjo.

Não tenho a pele de cordeiro,
nem os olhos de serpente,
mas tenho o instinto de loba,
meu olhar é silêncio.

Não sou feita apenas de luz,
tenha a fúria no olhar,
quero alguém como eu,
meu anjo lobo.

Não quero anjo de asas,
quero tu meu lobo de asas,
porque sei que és forte para proteger-me,
e doce para  amar.

Meu anjo lobo,
homem de sorriso doce 
olhar meigo  e ardente,
de sangue quente.

Tuas asas me protegerão
teu pelo de lobo me seduzirá,
sou presa fácil para ti,
pois me amansa e prendes na tua luz.

Meu anjo que  atrai o meu coração 
com o teu olhar de esmeralda
meu lobo que  consome a minha alma com a tua canção
minha alma dança no teu céu
.
Sou fêmea com domínio forte,
tu és o meu anjo lobo encantador,
mas o meu anjo lobo é doce,
teu beijo tem o perfume da flor.


MÁRCIA MOLARINO. _ (Direitos Reservados).

MENINO.

Chove lá fora,
eu aqui neste teclado,
ouvindo o barulho da chuva,
sentindo a gota caindo na minha flor,
pensando o dia inteiro em ti,
não conseguindo um instante deixar de pensar em ti,
lindo menino de olhar de esmeralda, meu lindo.

Vontade ardente de vê-lo, sentir o teu perfume,
contemplar o teu sorriso, ver-te meu lindo menino sorrir,
enche de paz a minha vida,
transforma os meus problemas
em questões de segundo escalão,
porque és o primeiro no meu coração, só Deus está acima de ti
amo-te de loucura, lindo menino, meu amado.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

CAFÉ.

Senti um cheiro de infância no ar,
um cheiro de nostalgia,
voltei ao meu tempo de menina,
o cheiro de café torrado na hora,
servido com bolinhos,
em forma de sonhos.

Os livros na mesa,
lembrava que já era tarde,
hora da menina parar de brincar,
a noite raiando,
a ceia já iria começar,
os sonhos na caixa guardar.

Aquele cheiro forte da vida,
do sítio da vovozinha,
saudade que guardo no peito da minha bisa,
saudade dos meus tempos de menina,
guardados na minha memória,
uma linda parte da minha história.

O moinho de cana de açúcar para adoçar
o café com garapa,
os mini bolinhos da bisa jamais serão esquecidos,
faz parte do meu encanto de menina,
foi um tempo de risos,
o tempo do café moído na hora,
do cheiro forte da vida.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

ALÉM DE MIM.

Eu sou um cosmo a procura de outro,
um infinito composto por fim,
uma procura além de mim,
que está em ti meu jasmim.

Sou um olhar profundo,
uma porta aberta,
um coração pulsante,
que acelera com a tua presença.

Sou um raio de sol na chuva,
a água da chuva que desliza no teu corpo,
sou o frio que te causa arrepio,
meu doce menino.

Sou a relva molhada a tua espera,
sou a lareira que aquecerá teu corpo,
sou a boca entreaberta esperando teus beijos,
sou eu que espera com loucura o teu amor.

Serei a alegria da tua manhã,
a mulher da tua noite,
o teu sorriso após o amor,
serei a tua flor.

Tu és
é o homem que anseio,
os olhos que me acalma,
a cura do meu mal.

Tu és o carinho que preciso,
as mãos que desejo no meu corpo,
a boca que controla o meu olhar,
o homem que eu quero amar.

Tu és o meu silêncio,
as algemas que aprisionou a minha alma,
os olhos que domina o meu ser,
o meu bem querer.

Tu és é o que vem além de mim,
o que meu corpo clama e grita,
com o olhar de domínio e asas de anjo,
sou dominada e amada pelo teu olhar.

Tu és
meu mar de desejo,
meu menino de olhar de esmeralda,
um homem lindo, meu amado.

Tu és
meu corpo fora de mim,
meu coração batendo em outro peito
meu desejo em forma de anjo, meu lindo Lord.



MÁRCIA MOLARINO _ ( Direitos reservados).

terça-feira, 16 de outubro de 2012

AMOR.

LINDO SOL

Ah meu sol, o sangue que corre na minha alma,
é regido pelo sentimento que movimenta o meu querer,
dá brilho aos meus olhos,
me conduz à luz, através da tua voz.

Amor, tua canção enche minha vida de cor,
é a célula motor da minha vida,
a fantasia das estrelas,
o encanto da lua no momento do amor.

Lindo menino em forma de anjo,
flor que brota toda manhã na minha alma,
perfume que jorra dos meus poros,
que distribuo no meu olhar.

Amor, em forma de canção,
caminho em que flutuo,
se um dia morrer,
quero morrer de amor ouvindo você.

Amor, meu lindo SOL,
pedaços de carinho,
células de beijos,
chão de saudade.

Amor, lindo SOL,
amor que arde no peito,
pulso que bate pela vida,
sorriso do meu amado e lindo .

Amor, sou eu, sim sou eu,
sou composta por este
sentimento em forma de canção
que sinto quando ouço você.

MÁRCIA MOLARINO. _ (Direitos Reservados).

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DEIXE.

Deixe o meu grito sair,
o meu arrepio escapar,
o meu caminhar encontrar
o teu verdadeiro caminho,
o amor que tu guardas no teu peito,
que eu anseio em ouvir da tua boca,
para o meu corpo te entregar,
meu lindo menino,
que tanto desejo amar.

Deixe que eu te mostre o meu caminho,
que eu te ensine o que me faz feliz,
o que o meu corpo necessita,
o amor que tanto anseio,
que guardo dentro do meu peito,
nos teus braços quero encontrar,
nas tuas mãos desejo sentir,
meu amado querubim,
meu lindo jasmim.

Deixe que a tua alma eu invada,
que te leve para o céu,
tu possas retirar o meu véu,
encontre no meu corpo todas  noites,
os véus que guardei para ti,
mostrando-te o caminho do prazer,
te deixando ser o homem dominador,
levando esta pequena flor a loucura,
meu amado menino, lindo querubim
quero na minha vida viver contigo,
noites de tormentos, apenas deixe...........

MÁRCIA MOLARINO. _ (Direitos Reservados).

domingo, 14 de outubro de 2012

MINHA ALMA.

O que habita na minha alma,
me faz viver na insônia,
me faz sorrir e chorar,
ser menina e mulher,
viajar entre a ilusão e a realidade.

O que vai na minha alma,
me faz ser larva e borboleta,
ser santa e pecadora,
ser apenas uma alma enamorada,
por ti meu amado.

O que vai na minha alma,
guardo em silêncio,
mas não nego a quem pergunta,
porque meus olhos não negam que 
só tem uma direção, a do teu coração.

O que vai na minha alma,
tem olhar de menino,
sorriso de sedutor,
cheiro de homem dominador,
perfume de jasmim.

O que vai na minha alma,
me alucina quando ouço
deixa a minha boca seca e
o meu corpo trêmulo,
de prantos e desejos.

O que vai na minha alma,
é um amor maior do que eu,
que nasceu de uma canção
és tu meu lindo anjo de olhar de esmeralda
meu lindo querubim 


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados)

ANGÚSTIA.

Minha alma hoje não sorri,
a angústia toma conta de mim,
os meus versos buscam rimas,
mas na maioria vão rimar com lacrimejar,
a tristeza tomou conta de mim,
a dias estou longe do meu jasmim.

Meus versos são de solidão,
a saudade bate no chão,
durmo a insônia da vida, 
o clarão do luar é o meu companheiro,
as estrelas as minhas confidentes
da saudade que sinto de ti.

Se pudesse arrancaria tu de dentro de mim,
mas é inútil,
já fizestes raízes profundas,
apenas sinto dor,
a companheira das noites frias,
a minha amiga sem fim.

Hoje queria sorrir,
mas a tristeza tomou conta de mim,
amanhã quem sabe eu veja
o meu belo jasmim,
o teu belo sorriso trará,
a paz para dentro de mim.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos reservados).

RETIRE.

Retire o meu véu,
desvende a minha alma,
vá ao fundo do meu silêncio,
eu estarei nua e sem máscara,
pronta para ser como tu desejas,
simplesmente alma despida de pudor.

Retire o véu dos meus olhos,
descubra a minha alma,
mostre o teu paraíso,
atrás do teu sorriso,
deixa eu ver o teu céu,
que te mostrarei a minha alma nua.

Retire o meu véu,
desvende o meu corpo,
conheça os meus contornos,
estou em cada verso de amor
me transborde de prazer,
meu bem querer.

Retire o meu véu,
vá fundo no meu ser,
retire o lacre da minha vida,
tatue de vez o teu nome na minha alma,
deixe eu te mostrar a minha flor,
te mostrar o meu crepúsculo, ser o teu amor.

Retire o meu véu,
verás o meu mar,
serás o meu sol,
te levarei às estrelas,
serás a luz do meu amanhecer,
meu amado bem querer.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos reservados).

CARINHO.

Minha alma precisa de um pouco de carinho,
senti novamente a chama do crepúsculo,
ser acariciada por vários minutos,
para entender que ainda faz parte deste mundo.

Minha alma chora a tua falta,
o teu sorriso faz parte da minha história,
ele alimenta a minha poesia,
me faz sentir novamente menina.

Traz à tona a mulher,
vestida de perdição,
sendo desejada ser amada neste chão,
meu amado querubim.

As águas calmas da minha alma não existem mais,
tornaram-se tormentas de loucura,
onde desejo estar nua e acariciada por ti,
meu amado jasmim.

A minha alma anseia pelos teus carinhos,
vindo das tuas mãos e boca,
saciar os meus desejos de mulher,
delirar de desejos em tuas mãos.

Quero chegar ao paraíso,
ser tua meu menino,
é o que minha alma deseja,
meu querido.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos reservados).

MEU AMOR.


A tua tristeza doeu em minha alma,
o teu sorriso não era o mesmo,
a tua alma parecia sofrer de uma dor sem fim,
oh meu amado jasmim.

Ver que teus olhos não sorri,
que teus lábios estão sérios,
minha alma entra em sofrimento,
por ti vivo o mais lindo sentimento.

Não deixe que as dores matem o teu sorriso,
nem que a distância atormente a tua alma,
nem que eu trave uma luta com o inferno,
irei te buscar aonde estiver.

Nada e ninguém apagará este amor que sinto por ti,
meu amado querubim,
és a minha razão de viver,
és a paz que sempre busquei.

És o amor que sempre pedi ao Meu Deus,
és a minha vida em forma de amor,
és a minha rosa
hoje dedico-me inteira a ti, meu amor.

Meu amado,
amo-te como amo a mim,
tu és a razão de eu estar nesta terra,
minha vida está em tuas mãos, meu amado moreno.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos reservados).

MENINA.

Ainda guardo na memória a doçura da menina,
a alma ainda sente saudade das flores,
dos castelos de areia,
da menina que sonhava ser sereia.

Se encantava com as bolinhas de água de sabão,
que vivia rindo de tudo,
achava tudo bonito e
cantava tudo errado.

Achava tudo lindo,
como era realmente lindo,
a vida sem maldade,
a doçura em forma de flor.

Saudade da minha menina
que guardo em uma redoma,
dentro da minha alma,
que me faz feliz,
só em lembrar que ainda possuo o sorriso,
da minha linda menina.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

MORENO.

Queria sentir a tua barba sem fazer
na minha nuca e sentir os teus beijos,
as tuas mãos grandes deslizando no meu corpo,
a tua boca beijando o meu ventre,
sentir este fogo ardente.

Quero ser a menina dos teus dias,
a mulher das tuas noites frias,
a tua loucura em forma de prazer,
quero apenas ser tua,
meu amado bem querer.

Quero o teu sorriso gostoso,
a tua voz firme,
a tua alegria envolvente,
a tua alma entrelaçada na minha,
na mais doce fantasia.

Meus olhos te contemplam moreno,
a tua alma está com a minha,
pois os meus pensamentos durante os dias são todos teus
e as noites meus sonhos te pertencem
meu amado querubim.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).


DEMÊNCIA.

No momento que visto,
a pele da mulher sedutora,
retiro todo o meu pudor,
para me transformar na tua flor.

Ser seduzida pelo teu prazer,
entregar-te o meu querer,
ser possuída com loucura,
te entregar a minha demência.

Ser para ti a pura chama,
queimar-te de prazer,
ser apenas mulher,
no teu leito menino.

Ser a tua fantasia
em forma de desejo,
na mais doce harmonia,
pele, paixão e desejo.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

TORMENTO.


A minha alma vai encontrando a sua paz,
no meio dos conflitos causados em minha alma,
das dores e sorrisos amargos e falsos,
na tua bela canção o tormento foi extinguindo,
o amor que dentro do meu peito nasceu o meu ser salvou.

Ainda vivo um tormento,
mas não há dor capaz de me levar ao mar 
do abismo novamente, amar-te me fez viver,
e vivo porque te amo e tua bela me enfeitiçou,
meu amado, sua canção me salvou.

Não há dores eternas
e nem alma que não se salve 
se a vida nos dá a cura
cura que alivia tormentos e olhos revoltados
por amores negados.

Só sei que este amor que sinto,
guardado em uma redoma de vidro,
é a beleza de uma eterna gratidão
ao menino que meu sorriso devolveu
a minha alma enamora o seu belo cantar, lindo anjo.


Por favor amado meu,
guarde este amor em uma redoma,
porque quero ofertar-te todo o meu ser,
meu lindo anjo Sol,
meu amado, meu lindo querubim.

MÁRCIA  MOLARINO _ (Direitos Reservados).

NORMAL.

Não nasci para ser normal,
porque o poeta cria o seu mundo ideal,
dos seus amores e dores,
da angústia e  alegria,
do seu  amor,
cantado em flor.

Nasci para amar,
declamar em versos o meu coração,
ser movida pela paixão,
rasgar a minha loucura,
mostrar as minhas feridas,
deixar ser levada pela fantasia.

Criar a minha felicidade
entrelaçada a tua,
viver na tua cama,
todo o desejo e delírio,
ser corpo e alma,
ser tua e totalmente nua,
meu amado menino.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

sábado, 13 de outubro de 2012

QUERIA SER.

Na tua estrada
queria ser o caminho,
na tua vida,
a tua harmonia.

Na tua dor
queria ser a cura,
na tua alegria,
o motivo.

Queria secar as tuas lágrimas,
com os meus beijos ardentes,
curar as tuas feridas
com as minhas carícias.

Queria ser a tua noite tranquila,
o teu acordar de alegria,
as respostas das tuas peguntas,
a tua doce fantasia.

Queria ser o teu bom dia,
a tua companheira de luta,
o teu sorriso pela manhã,
o teu prazer a noite.

Queria ser a chuva que rega a tua vida,
o sol que brilha nos teus olhos,
o suor de sai dos teus poros,
a água que purifica o teu corpo.

Queria ser o carinho que necessita,
a flor que germina no teu peito,
a mulher que dorme no teu leito,
após ter saciado os teus desejos.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

OLHAR DA ALMA.

Não vejo o teu andar,
mas caminho junto de ti,
não sinto os teus beijos,
mas sinto o teu carinho em mim.

Sempre ouço a tua voz,
escuto cada palavra
vinda dos teus olhos,
no teu doce olhar.

Não toco na tua pele,
mas beijo a tua alma toda noite,
não enxugo as tuas lágrimas,
mas a tua dor machuca a minha alma.

Não faço amor contigo,
mas durmo no meu leito
toda  noite te ouvindo,
e abraçada com a tua alma.

Não ouço os teus problemas,
mas sei quando estás triste,
não te dou um presente,
mas recebo um toda vez que sorri.

Aprendi na vida te enxergar
não com os meus olhos,
mas com o olhar da minha alma,
ela sabe como tu estás.

Aprendi a te ouvir
quando tua canção fala comigo
tu não sabes como voo
tua canção me deixa nua no luar.

Aprendi a ler o que falas
com o teu cantar
a interpretar o teu olhar,
e por ele fui me apaixonar

Hoje eu sei quem tu és,
mas tu não sabes quem eu sou,
porque ainda não me conheces
mas sou a poesia que tua canção salvou.

Aprendi que o nosso tempo
nasceu em uma noite chuvosa,
onde minha alma conheceu no teu cantar,
a minha poesia de amor por ti.

Aprendi a tirar dos teus olhos
a tua verdade em cada verso,
e tu aprenderás  meu amado,
me conhecer no meu silêncio.

O olhar da alma fala mais alto,
porque o corpo mente,
mas a alma é transparente,
é linda e envolvente.

Me apaixonei pelo teus olhos de anjo,
pelo sorriso do menino bonito,
porque são as portas de entrada da alma,
o olhar e o sorriso são os retratos de uma alma bela.

Aprender ler a alma de quem amamos,
é saber que não amamos apenas o corpo,
mas a beleza que dos olhos da alma vem,
porque o corpo acaba e a alma é eterna.

Aprendi que te amo mais do que imaginava,
porque amo a tua alma linda,
a alma é a essência de um ser,
é meu amado a tua beleza ímpar.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MEU GRITO.

Não busco ser compreendida,
nem tampouco busco afirmação,
os meus cabelos já me impede,
de ser apenas razão.

Hoje o meu grito é de alma,
de tudo que plantei no meu coração,
jogo fora a fantasia da dor,
hoje estou vestindo flor.

Não quero a realidade fria,
nem tampouco o amanhecer cinzento,
quero um arco-íris berrante,
quero ser toda ardente.

Meu grito é de mulher,
mas guardo a menina,
na hora da carícia,
é ela que grita.

Meu grito é de verdade,
da mulher que ama e rasga este amor,
que se dane o mundo se não entender,
eu quero é ser feliz com tua canção de amor.

Meu vestido ainda mostra um leve decote,
mas uso a sedução do silêncio,
ele te envolve mesmo de longe,
te laço meu moreno.

Meu grito revisto de amor,
de prazer e malícia,
mas o grito que quero viver,
é o grito de prazer.

Este grito pode ser a qualquer hora,
em qualquer momento,
desde que seja junto a ti,
meu amado bem querer.

Meu grito nasce na alma,
transpassa na minha face,
entrelaço nos teus braços,
meu amado querubim.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

MÃE AMADA.

A minha poesia se reveste de luz
ao contemplar o teu manto azul,
a tua face de paz e retidão,
toca todos os teus filhos na alma e coração.

Foste exemplo de mãe,
foste a mulher prudente,
de postura e sabedoria,
foste escolhida para ser a mãe do Salvador.

Impossível não te admirar,
o teu nome sempre exaltar,
para sempre será lembrada,
Oh Mãe Amada.

Mesmo aqueles que não são devotos de ti,
sempre lembram do teu rente amor,
és o exemplo do mais belo sacrifício,
o de sofrer junto com o seu filho.

No teu sagrado dia,
que os pedidos dos seus devotos sejam ouvidos,
mas com certeza,
tu serás muito mais amada.

O manto bendito,
sejas para todos os teus filhos,
lembrada com amor,
a Nossa mais bela Flor.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados)

SORRIR.

A luz do luar entrou pelo quarto,
meus olhos permaneceram inertes,
teus olhos melancólicos e tristes,
entristeceram a minha alma,
não consegui dormir em paz,
teu olhar na minha memória ficou,
é impossível adormecer,
sabendo que estás com dor no teu olhar.

A tua tristeza chegou até o meu ser,
não consigo ser feliz sem o teu sorriso,
sem a leveza da tua alma,
sem a beleza da tua essência,
sem o teu olhar de menino,
sem o teu jeito que me fascina,
neste teu lindo olhar,
envolvido de fantasia.

Hoje a poesia é triste,
falta a maior dose de beleza,
falta o teu olhar doce de menino,
que suaviza a minha alma,
traz a alegria ao meu ser,
me faz acreditar no amanhecer,
sentir a tua alma do meu lado,
meu lindo bem querer.

A poesia  está revestida de dor,
sinto a tua dor no teu olhar,
se pudesse estaria do teu lado,
daria para ti todo o meu amor,
cuidaria das tuas dores
como se minha fosse,
porque a tua faz parte de mim,
meu amado querubim.

Voltas a sorrir  meu amor,
espero o tempo que for,
para te contemplar sorrindo,
o sorriso do menino que me encantou,
que do meu silêncio resgatou,
mas a minha alma para sempre algemou,
o meu coração dominou,
hoje tua eu sou.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SOU.

Não sou matéria,
não sou chão,
sou alma que flutua na emoção,
nas asas da imaginação,
na doçura de um coração.

Não sou santa,
muito menos pecadora,
sou apenas uma mulher que ama,
que tem a alma algemada,
pelo doçura de um lindo olhar.

Não tenho a alma na luxúria,
mas amo classe e o glamour,
sou formada de perfume,
um dia uso perfume da paixão,
no outro uso o da emoção.

Sou alma,
sou olhar,
sou o perfume do amor,
sou a pura flor,
sou formada da chama do amor.

Não sabia voar, mas aprendi para voar
toda a noite para junto da tua alma,
onde minha alma encontra proteção,
voo junto com a tua bela canção,
tua alma é carregada de amor que acalma o meu coração.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

HOMEM.

Perdido estou,
sem rumo eu vou,
homem perdido que sou,
da solidão não escapei,
gritei,
berrei,
mas a minha amada a mala fez,
no chão fiquei,
perdido estou,
sou um sofredor.

Corri,
implorei,
rastejei,
nada adiantou,
a morena de raiva,
o meu amor levou,
a faca no peito cravou,
nada de mim restou,
sou um homem perdido,
um pobre sofredor.

Estou desiludido,
a beira de um abismo,
troquei a loira pela morena,
a praga veio junto,
hoje quem chora sou eu,
este pobre sofredor,
que nunca conheceu o amor,
queria apenas uma paixão,
hoje estou jogado na lama,
no meio do esgoto,
abraçando a solidão.

MÁRCIA MOLARINO_ (Direitos Reservados).

domingo, 7 de outubro de 2012

OLHOS TRISTES.

Ao longe avistei,
um sorriso me envolveu,
as mãos acenaram,
um cumprimento eu ouvi,
mas foram os teus olhos tristes,
que em minha alma tocou,
naquele instante o mundo se abriu,
teus olhos me cativaram,
na minha face meus lábios se abriram,
nasceu o sorriso da menina,
o mundo se tornou a mais bela fantasia.

Teus olhos tristes
esconde o mais belo mistério,
em uma redoma de vidro,
guardas o amor da tua donzela,
revestes todas as noites,
aquela manhã ensolarada,
em que o sol brilhava junto de ti,
o teu olhar triste roubaria
para todo o sempre,
o silêncio da menina,
que em contrapartida
te entregaria,
todo o amor guardado no meu peito.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

A POETISA.

A poetisa é imortalizada
nos versos criados que nasce de canções,
na harmonia do amor e da sua criação,
na poesia que nasce na sua alma
e derrama em forma de flor
pelos seus lábios soam o amor.

A poetisa vive no silêncio do amor,
transpira em cada poro o seu perfume,
dias em que seu perfume são flores silvestres,
outros o da  mais bela rosa branca,
mas sem dúvida,
todos com a suavidade do amor.

A poetisa é uma eterna enamorada,
vive cantando o amor,
entre a alegria e a dor,
entre as rosas e os espinhos,
entre os amores e o mundo,
tudo inspira esta pobre sonhadora.

A poetisa é um ser imaginário,
vive entre o sonho e a realidade,
ora é uma doce criança,
em outro uma mulher devassa,
um homem perdido,
no mundo dos iludidos.

A poetisa é uma feiticeira que cura
a dor de amor com palavras,
com uma dose de carinho
misturado com compreensão,
tudo bem juntinho,
acalma qualquer coração.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

JESUS CRISTO.

Hoje é dia Santo,
dia de meus joelhos encontrarem o chão,
dia de entregar a minha vida em tuas mãos,
dia de lhe pedi perdão,
dia de oração.

Hoje é o dia da gratidão,
de agradecer pelo teu amor,
de retribuir-te com louvor,
as dores que sofreu por mim
na cruz do Calvário.

Hoje dia de reflexão,
dia de entregar-te o meu coração,
dia de confessar-te,
que não sou ninguém sem ti,
meu amado Jesus Cristo.

Hoje,
ontem,
amanhã,
não importa o dia,
todos serão teus,
meu amado senhor.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

sábado, 6 de outubro de 2012

A CAPA.

Não abras se não quiser ler,
não contemple apenas a capa,
pare e perda um pouco de tempo,
existe mais do que uma simples capa,
existe essência e vida neste ser,
não pare na capa.

O mundo é feito após a capa,
mas não abra se não for ler,
não abra se ler e não estiver
afim de compreender as entrelinhas,
não deixe de ler o rodapé,
a vida não termina antes do fim.

Não pare na capa,
não contemple só o externo,
perda todo o tempo,
vá além das entrelinhas,
retire o lacre,
percorra todo o livro.

Se não entender,
releia quantas vezes for necessário,
pode ser até cansativo,
mas às vezes não notamos os detalhes,
neles estão todas as respostas,
a porta da felicidade.

Não pare na capa,
porque ela pode ser sombria,
apenas para te convidar,
a descobrir a leveza da leitura,
o amor atrás das máscaras,
a vida após as incertezas.

Não pare na capa,
ela apenas te convida para a descoberta,
para a próxima página,
para uma noite de deleite,
entre você e o livro,
entre você e o teu conteúdo.

Procure desvendar o que está atrás das palavras,
o que vem após a capa,
o que te deixará de queixo caído,
ao ver que além da capa,
há muita vida te esperando,
e um novo mundo se abrindo.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

FÉ.

No momento de amargura,
em que meus pés estavam na beira do abismo,
o chão se abriu em dor,
minha alma rasgava-se em prantos,
tu estavas ali,
meu amado Deus.

Nas noites frias do inverno,
na insônia das noites de verão,
na solidão da primavera,
nas tardes cinzas do outono,
o meu corpo estava só,
mas a minha alma foi carregada por ti meu Deus.

No momento em que o véu se abriu,
a verdade cravou uma faca no meu peito,
amigos de máscaras escuras caíram,
a febre do medo me consumiu,
o sangue da alma na minha face escorreu,
Jesus tu foste o meu consolo, da dor me socorreu.

Andei só  no estreito da morte,
vaguei na solidão da vida,
cai em várias armadilhas,
pisei em falso e sofri,
mas no chão nunca fiquei,
de lá me retiraste meu Deus.

Na vida em pouca coisa confio,
mas eu ti sou cega de paixão,
entrego a minha vida em tuas mãos,
porque até sofro a dor do mundo,
a minha alma até derrama lágrima,
mas apenas por um minuto.

Nos momentos de aflição busquei a tua face, meu Senhor
derramei todas lágrimas possíveis neste momento,
o meu coração acalmaste, me deste a cura
a minha vida transformaste em flor com uma bela canção
por isto tua filha eu sou Senhor, te agradeço a voz que me tirou da solidão.

A minha fé por ti é imensa
diante da tua misericórdia me rendo a ti,
o teu amor por mim é maravilhoso
sempre me socorre nas aflições,
por está razão te agradeço e louvo a ti,
porque és o meu Grande Amor, meu amado Senhor

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

MINHA ALMA.

Minha alma se despede do luto,
a certeza de dias melhores
no horizonte desponta,
o desejo de voar em tuas asas,
abre o meu peito de esperança,
de ser menina e mulher nos teus braços,
gemer de prazer no teu ninho,
ser tua meu menino.

Minha alma se despede das incertezas,
vou correr para o teu leito,
deitar no teu peito,
ser mulher nos teus braços,
saciar os teus desejos,
ser pequena,
mas ser fêmea,
a deusa da tua fantasia.

Minha alma se despede das lágrimas,
quero brotar um sorriso,
quero tirar este luto,
correr para tua direção,
ser movida pela emoção,
gemer de prazer nas tuas mãos,
não quero ter razão,
quero ser tua meu


Minha alma se despede da solidão,
quero dormir  na tua cama,
fazer parte da tua vida,
ser real,
ser leal aos meus sentimentos,
não quero ser papel,
quero apenas ser fiel a ti,
meu amado querubim.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

ESPANHOLA.

Rodo a minha saia vermelha,
cabelos soltos ao vento,
um leque de saudade na mão,
as minhas castanholas na outra.

Visto de solidão,
jogo meu lenço ao toureiro,
meu corpo se reveste no espírito
da espanhola que habita em mim.

O sangue que corre nas minhas veias,
me retorna a doce paella,
mistura de sedução e medo,
sou a Espanha Brasileira.

Bebo os rios da terra,
viajo junto da raiz,
sou uma saia rendada,
sou o cheiro do cigano.

Sou a sedução,
sou a mulher de sangue vermelho,
sou a castanhola,
sou a espanhola.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CENA.

A dor da noite escurece os meus olhos,
mais uma noite de agonia,
viver entre o riso e a tristeza,
ter a companhia da insônia,
em alguns momentos a tua face,
em outros as minhas lágrimas,
tornando a noite fria,
sem nenhuma fantasia.

A minha alma vive num eterno tormento,
entre a alegria de te ver,
entre os teus sorrisos,
entre a memória fatídica,
o desespero das noites em branco,
o gosto amargo de fel na boca,
o desejo da tua presença,
a ânsia da minha cura.

A minha nuca endurece,
as minhas mãos tremem,
o meu peito dói,
sinto uma angústia,
ao mesmo tempo a esperança abre a porta,
sinto a sua luz entrar,
de repente a escuridão chega,
com ela o aperto na boca.

Quero tirar esta dor de dentro de mim,
quero chorar e gritar,
o silêncio me causa delírios,
o medo atormenta a minha alma,
a noite está chegando,
mais uma noite em branco,
o medo de dormir e sonhar com a cena,
transforma minha alma em prisioneira.

Quero arrancar esta dor,
quero tirar da minha memória a imagem,
criar flores no lugar,
mas o pesadelo me atormenta,
mais uma noite em branco,
vou virar um zumbi,
quero arrancar esta tristeza de dentro de mim,
esta dor está me consumindo.

Meu querubim,
se ver esta cena outra vez,
pobre de mim,
porque eu morro,
porque morrendo estou,
quero tirar esta cena de mim,
novamente a minha alma sorrir,
meu mundo escureceu,
pobre de mim ...............


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

VOA.

Voa minha alma
ao encontro da tua felicidade,
arranha este céu com tua luz,
traz de volta o brilho e me conduz
aos braços do meu querubim.

Voa minha alma
para as profundezas do meu ser,
limpa a dor que eu trouxe
com os olhos do ciúmes,
purifica o meu ser.

Voa minha alma
para junto do meu amado,
quero dormir todas as noites do seu lado,
viver a mais louca euforia,
ser pura fantasia.

Voa minha alma
acalma o meu coração,
acaricia a minha vida.
traz de volta o perdão,
deixa eu amar com a emoção.

Voa minha alma
protege o meu ser,
limpa as magoas que eu causei
pela fúria do ciúmes de outrem,
porque eu sou importante para minha alma

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

DELÍRIOS.

A minha alma borbulha
entre o amor e a loucura,
no meio do caos da paixão,
sou toda emoção.

Os delírios de amor,
são reflexos da dor,
ainda sentido no corpo,
causando arrepios na mente da flor.

Entre a loucura e o medo,
dentro de mim a alma clama,
pela chama da paixão,
pelos delírios do coração.

Entre os rios dos amores,
entre as tempestades das dores,
entre os maremotos dos desamores,
salvei todas as flores.

Estou com medo de mim,
da dor que meus olhos sentiram
o medo de sofrer um golpe mortal,
poderá ser fatal.

Teu olhar salvou o meu dia,
com ele entrei na fantasia,
teu sorriso acalma a minha alma,
tu és o meu anjo sem asas.

Sinto um vazio no meu peito,
preciso adormecer sem insônia,
nas minhas noites em claro,
sinto a tua face ouvindo a tua canção.

O amor que sinto por ti salvou me do meu medo,
tuas mãos acariciam a minha alma,
que consegue ao sono se entregar,
finalmente dormir e sentir o teu olhar.

Teu olhar que vela por mim,
sinto todas as noites teu perfume de jasmim,
sinto as tuas mãos acariciando o meu corpo,
meu amado querubim.


MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).


terça-feira, 2 de outubro de 2012

SILÊNCIO.

Meu coração precisa de silêncio
para encontrar a razão,
preciso de paz para encontrar
o caminho que me leve a mansidão.

Não sei encontrar respostas no alvoroço,
preciso da solidão do silêncio
para calar a dor do meu coração,
voltar a paz na minha alma pela razão.

O silêncio é meu amigo,
mas tenho medo do excesso,
mas só encontro respostas,
na calada do silêncio.

Ando pela praia só,
sento na mesa só,
é uma oração ao meu Deus,
uma oração a só.

A solidão pode machucar,
mas ela ensina a paz encontrar,
voltar a essência,
a Deus a mente elevar.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

TRISTE.

O meu rosto é limpo,
não uso maquiagem,
meu olhar é triste,
não mostro muito sorriso,
a dor apagou os lábios,
calou o meu brilho,
a saudade roubou a minha luz.

Hoje não vi o sorriso do menino,
minha alma não suportaria vê-lo sorrir,
porque minha alma está morta,
a frieza do meu olhar transpassa,
paira no ar uma paisagem sombria,
o meu olhar reflete a dor da minha alma,
porque a minha alma foi ferida pelos meus olhos.

Meu caminho é feito de solidão,
as minhas esquinas de tristeza,
o meu mar está manchado de sangue,
o crepúsculo é cinza,
a cor da minha alma,
no meu peito a dor do amor,
hoje preta é a cor da flor,
que desabrocha na geleira do sofrimento.

No meu olhar a dor e insônia,
a orquestra composta de lágrimas,
que jorra em minha face,
a amargura do meu ser,
hoje o meu querubim não sorriu,
triste de mim,
além da minha tristeza sem fim,
não senti o cheiro do jasmim.

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

ESCURIDÃO.

A minha alma foi dominada pela escuridão,
os meus olhos não brilham,
o ermo do medo domina o meu ser,
o beco da minha alma se fecha em dor,
a flor vermelha envelheceu,
preta se tornou a flor.

A alma se revestiu de preto,
preto dominou o ser,
a essência não consegue gritar,
o silêncio dominou a alma,
a vida parece vazia,
em coma está a fantasia.

O mundo se fecha em tempestade,
o crepúsculo não irradia,
a luz se fez treva,
a treva feriu a alma,
o sangue jorra na face,
a dor causada pelos olhos.

Cegar não vai apagar,
a dor dos meus olhos,
o dia se fez noite,
a noite se fez dia,
a amargura está na boca,
a ânsia da morte da loba.

O silêncio me domina,
aprisionada está a minha alma,
os lábios não conseguem falar,
calar acalma a minha dor,
a dor que grita no peito,
o grito da dor do amor.


MÁRCIA MOLARINO_ (Direitos Reservados)