sábado, 6 de outubro de 2012

FÉ.

No momento de amargura,
em que meus pés estavam na beira do abismo,
o chão se abriu em dor,
minha alma rasgava-se em prantos,
tu estavas ali,
meu amado Deus.

Nas noites frias do inverno,
na insônia das noites de verão,
na solidão da primavera,
nas tardes cinzas do outono,
o meu corpo estava só,
mas a minha alma foi carregada por ti meu Deus.

No momento em que o véu se abriu,
a verdade cravou uma faca no meu peito,
amigos de máscaras escuras caíram,
a febre do medo me consumiu,
o sangue da alma na minha face escorreu,
Jesus tu foste o meu consolo, da dor me socorreu.

Andei só  no estreito da morte,
vaguei na solidão da vida,
cai em várias armadilhas,
pisei em falso e sofri,
mas no chão nunca fiquei,
de lá me retiraste meu Deus.

Na vida em pouca coisa confio,
mas eu ti sou cega de paixão,
entrego a minha vida em tuas mãos,
porque até sofro a dor do mundo,
a minha alma até derrama lágrima,
mas apenas por um minuto.

Nos momentos de aflição busquei a tua face, meu Senhor
derramei todas lágrimas possíveis neste momento,
o meu coração acalmaste, me deste a cura
a minha vida transformaste em flor com uma bela canção
por isto tua filha eu sou Senhor, te agradeço a voz que me tirou da solidão.

A minha fé por ti é imensa
diante da tua misericórdia me rendo a ti,
o teu amor por mim é maravilhoso
sempre me socorre nas aflições,
por está razão te agradeço e louvo a ti,
porque és o meu Grande Amor, meu amado Senhor

MÁRCIA MOLARINO _ (Direitos Reservados).

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